Mesmo com proibição da Justiça Eleitoral, que detectou irregularidades no questionário, foi divulgada hoje (3), uma pesquisa de intenção de voto em Guarabira. Entre outros pontos questionados, o levantamento apresentava erro na grafia do nome da candidata Léa Toscano, referindo-se a ela como Léo Toscano, o que evidenciou uma flagrante violação da legislação eleitoral, com o objetivo de induzir o eleitorado ao erro.
A juíza da 10ª Zona Eleitoral de Guarabira, Andressa Torquato Silva, determinou à empresa Severino de Araújo Alves Pesquisas (Instituto de Pesquisa Nacional), com sede em João Pessoa, a correção imediata dos questionários da pesquisa para prefeito de Guarabira, registrada sob o número PB-03681/2024 e contratada pela Loading Marketing.
De acordo com a coordenação jurídica da Coligação Vontade do Povo, o instituto descumpriu decisão judicial ao não corrigir o nome da candidata no questionário e, mesmo assim, fez a publicação.
A multa para quem divulga pesquisa sabidamente fraudulenta, sem a autorização da Justiça Eleitoral, pode chegar a R$ 105 mil. Também podem ser multados os que compartilharem a pesquisa em redes sociais.
Este instituto já teve pesquisas suspensas em outros municípios por indícios de irregularidades, entre eles Bayeux, Matureia, Bananeiras, Santa Luzia, Mamanguape e Machados (Pernambuco).
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